Jesus é relevante hoje em nossos dias?
Muitos pensam que Jesus Cristo quer que sejamos religiosos. Eles pensam que Jesus veio para tirar toda a diversão da vida e dar-nos regras impossíveis de seguir. Eles estão dispostos a chamá-lo de grande líder do passado, mas dizem que ele não é relevante para as suas vidas hoje em dia.
Josh McDowell era um universitário que pensava que Jesus era somente outro líder religioso que definiu regras impossíveis de seguir. Ele pensava que Jesus era totalmente irrelevante para sua vida. Então um dia, numa mesa de refeições de um campo desportivo, McDowell sentou-se ao lado de uma vibrante e jovem colega com um sorriso radiante. Intrigado, ele perguntou a ela porque ela estava tão feliz. Sua resposta imediata foi, “Jesus Cristo!” "Jesus Cristo?!" - McDowell rosnou, disparando de volta:
“Ah, pelo amor de Deus, não comece com isso. Estou cheio de religião, cheio da igreja e cheio da Bíblia. Não comece com esse lixo sobre religião.” Mas a jovem não se alterou e calmamente informou: “Mas eu não disse 'religião', eu disse Jesus Cristo.” McDowell ficou perplexo. Ele nunca havia considerado Jesus mais do que uma figura religiosa e ele não queria fazer parte da hipocrisia da igreja. Ainda assim aqui estava esta alegre cristã a falar sobre Jesus como de alguém que havia trazido sentido à sua vida.
Cristo alegou responder a todas as profundas questões sobre nossa existência. Em um momento ou outro, todos nos questionamos sobre o sentido da vida. Já olhou as estrelas em uma noite negra e perguntou-se quem as colocou lá? Ou olhou um pôr-do-sol e pensou sobre as maiores questões da vida:
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Apesar de outros filósofos e líderes religiosos ofereceram suas respostas sobre o sentido da vida, mas somente Jesus Cristo provou suas credenciais a ressuscitar. Céticos como McDowell que originalmente zombavam da ressurreição de Jesus Cristo descobriram que existem evidências convincentes que isto realmente aconteceu.
Jesus concede real sentido à vida. Ele disse que a vida é muito mais do que ganhar dinheiro, divertir-se, ter sucesso e terminar num cemitério. Ainda assim, muitas pessoas tentam encontrar sentido na fama e no sucesso, mesmo as maiores estrelas…
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Madonna tentou responder à pergunta de “Por que estou aqui?” tornando-se uma diva, confessando: “por muitos anos pensei que a fama, fortuna e a aprovação popular trariam felicidade. Mas um dia acordas e percebes que não trazem… Eu ainda sentia que faltava algo… Eu queria saber o sentido da felicidade verdadeira e duradoura e como poderia encontrá-la.”
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Outros desistiram de encontrar sentido. Kurt Cobain, vocal da banda grunge de Seattle Nirvana, desesperou-se com a vida aos 27 anos e cometeu suicídio. O desenhista da era do Jazz Ralph Barton também pensava que a vida era sem sentido e deixou a seguinte nota de suicídio: “Eu tive algumas dificuldades, muitos amigos, grandes sucessos; Passei de esposa a esposa e de casa a casa, visitei muitos países do mundo, mas agora estou farto de inventar coisas para preencher 24 horas do dia.”
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Pascal, o grande filósofo francês acreditava que o vazio interior que todos sentimos somente pode ser preenchido por Deus. Ele declara que “há um vácuo no formato de Deus no coração de cada homem que somente Jesus pode preencher”. Se Pascal estiver certo, esperaríamos que Jesus não somente respondesse às questões da nossa identidade e sentido da vida, mas também nos desse esperança de vida após a morte.
Pode haver sentido sem Deus? Não, de acordo com o ateu Bertrand Russell, que escreveu: “a menos que aceite a existência de Deus, a questão do sentido da vida é insignificante”. Russell resignou-se por fim a “apodrecer” no túmulo. Em seu livro "Porque não sou cristão", Russell refutou tudo o que Jesus disse sobre o sentido da vida, incluindo sua promessa de vida eterna.
Mas se Jesus de facto derrotou a morte, então somente Ele poderia falar sobre o sentido da vida e responder à pergunta “para onde vamos?” A fim de entender como as palavras, vida e morte de Jesus podem estabelecer nossas identidades, dar sentido à nossa vida e proporcionar esperança no futuro, precisamos entender o que ele disse sobre Deus, sobre nós e sobre si mesmo.
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Deus é relacional
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Muitos pensam que Deus é mais como uma força do que uma pessoa que podemos conhecer e aproveitar. O Deus de quem Jesus falou não é uma Força impessoal como no filme "Guerra nas Estrelas", cuja bondade é medida em voltagem. E nem ele é um grande bicho-papão insensível no céu, tendo prazer em tornar nossas vidas miseráveis. Pelo contrário, Deus é relacional como nós, mas muito mais. Ele pensa e ouve. Ele se comunica em uma língua que podemos entender. Jesus disse e mostrou-nos como Deus é. De acordo com Jesus, Deus conhece cada um de nós intima e pessoalmente, e pensa sobre nós continuamente.
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Deus é amoroso
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Jesus disse que Deus é amoroso. Jesus demonstrava o amor de Deus onde quer que fosse, ao curar os doentes e alcançar os feridos e pobres. O amor de Deus é radicalmente diferente do nosso, pois não é baseado em atracção ou desempenho. É totalmente sacrifical e altruísta. Jesus comparou o amor de Deus com o amor de um pai perfeito. Um bom pai quer o melhor para seus filhos, sacrifica-se por eles e abastece-os. Mas, pensando neles, também dá-lhes disciplina.
Jesus ilustra o coração amoroso de Deus com uma história sobre um filho rebelde que rejeitou o conselho de seu pai sobre a vida e sobre o que é importante. Arrogante e teimoso, o filho queria deixar de trabalhar e “viver um pouco”. Em vez de esperar até que seu pai estivesse pronto para lhe dar sua herança, ele começou a insistir a seu pai que lhe desse mais cedo. Na história de Jesus, o pai concede o pedido do filho. Mas as coisas não correram bem para o filho. Após desperdiçar seu dinheiro com banalidades, o filho rebelde teve que trabalhar em uma fazenda de porcos. Logo ele estava tão faminto que até a comida dos porcos lhe parecia boa. Abatido e sem certeza de que seu pai lhe aceitaria de volta, ele arrumou suas coisas e voltou para casa. Jesus conta que não somente seu pai o aceitou de volta, mas também correu para o encontrar. E então o pai foi totalmente radical em seu amor e deu uma grande festa para celebrar o retorno de seu filho.
É interessante que mesmo que o pai tenha ame profundamente seu filho, ele não foi atrás dele. Ele deixou o filho que ele amava sentir dor e sofrer as consequências de sua escolha rebelde. De maneira semelhante, as Escrituras ensinam que o amor de Deus nunca arriscará o que é melhor para nós. Ele deixar-nos-á sofrer as consequências das nossas próprias escolhas erradas.
Jesus também ensinou que Deus nunca compromete Seu carácter. O carácter é quem somos no fundo. É nossa essência da qual todos os pensamentos e acções resultam. Então, como é Deus? Quão profundo?
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Deus é sagrado
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Ao longo das Escrituras (quase 600 vezes), Deus é denominado “sagrado”. Sagrado significa que o carácter de Deus é moralmente puro e perfeito de todas as maneiras. Imaculado. Isto significa que Ele nunca possui um pensamento impuro ou inconsistente com Sua excelência moral. Além disso, a santidade de Deus significa que Ele não pode estar na presença do mal. Visto que o mal é o oposto de Sua natureza, Ele o odeia. É como poluição para Ele.
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Mas se Deus é sagrado e detesta o mal, por que não criou nosso carácter como o Dele? Porque existem pedófilos, assassinos, violadores e pervertidos? Resposta.
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O que Jesus disse a respeito de nós?
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Feito para um relacionamento com Deus
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Se lermos o Novo Testamento, descobrimos que Jesus falava continuamente do nosso imenso valor para Deus, dizendo que Deus criou-nos para sermos Seus filhos. A estrela do rock da banda irlandesa U2, Bono declarou em uma entrevista: “é um conceito surpreendente que o Deus que criou o universo esteja a procurar por companhia, um relacionamento real com as pessoas….” Em outras palavras, antes do universo ser criado, Deus já planeava adoptar-nos em Sua família. Não somente isto, Deus também planeou uma incrível herança para nós. Como o coração do pai na história de Jesus, Deus quer dar-nos uma herança de bênçãos inimagináveis e privilégios reais. Em Seus olhos, somos especiais.
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Liberdade de escolha
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No filme "Mulheres Perfeitas", homens fracos, mentirosos, gananciosos e assassinos criaram robôs submissos e obedientes para substituir suas mulheres liberais que eram consideradas um perigo. Apesar dos homens supostamente amarem suas mulheres, eles as substituíram por brinquedos para forçar sua obediência.
Deus poderia ter-nos feito desta forma—pessoas robóticas programadas para amá-lo e obedecê-lo. Mas desta maneira nosso amor compulsório não teria sentido. Deus quer que O amemos livremente. Em relacionamentos reais, todos desejamos alguém que nos ame por quem somos, não por obrigação—preferimos uma alma-gémea do que uma noiva sob encomenda.
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Rebelião contra as leis morais de Deus
C.S. Lewis argumentou que mesmo que sejamos internamente programados com um desejo de conhecer Deus, rebelamo-nos contra ele desde o momento que nascemos. Lewis também começou a examinar seus próprios motivos, que levaram-no a descobrir que ele instintivamente sabia discernir o certo do errado. Lewis perguntou a si próprio de onde este senso de certo e errado vinham. Todos nós experimentamos este senso de certo e errado. Sabemos instintivamente que é errado mentir e trapacear. O reconhecimento de que somos programados com uma lei moral interna levou o antes ateu à conclusão de que deve existir um “legislador” moral.
De facto, de acordo com Jesus e com as Escrituras, Deus deu-nos uma lei moral para obedecer. E não somente nos afastamos do relacionamento com Ele, mas também infringimos essas leis morais estabelecidas por Deus. A maioria de nós conhece alguns dos Dez Mandamentos: “Não mentir, roubar, matar, cometer adultério, etc.” Jesus resumiu as leis dizendo que devemos amar a Deus com todo nosso coração e o próximo como a nós mesmos. O pecado, portanto, não é o único mal que fazemos ao infringir a lei, mas também falhamos em fazer o que é certo.
Deus criou o universo com leis que governam tudo que há nele. Elas são invioláveis e imutáveis. Quando Einstein derivou a fórmula E=MC2, ele divulgou o mistério da energia nuclear. Junte os ingredientes correctos sob as condições correctas e um poder imenso é libertado. As Escrituras dizem-nos que a lei moral de Deus não é menos válida, pois deriva do Seu carácter.
Desde os primeiros homem e mulher, desobedecemos as leis de Deus, mesmo que tenham sido para o nosso bem. E falhamos em fazer o que é certo. Herdamos esta condição do primeiro homem, Adão. A Bíblia chama essa desobediência de pecado, que significa “errar o alvo” como um arqueiro erra seu objectivo. Por isso nossos pecados destroem o relacionamento com Deus destinado a nós. Usando o exemplo do arqueiro, erramos o alvo sobre o propósito para o qual fomos criados.
O pecado causa a destruição de todos os relacionamentos: a raça humana isolada de seu ambiente (alienação), indivíduos isolados de si mesmos (culpa e vergonha), pessoas isoladas umas das outras (guerra, assassinato) e pessoas isoladas de Deus (morte espiritual). Como uma corrente, após o primeiro elo entre Deus e a humanidade ter sido quebrado, todos os elos ligados soltaram-se.
E estamos destruídos. Como no rap de Kayne West, “eu não acho que há nada agora que posso fazer para consertar meus erros… Quero falar com Deus, mas tenho medo, pois não nos falamos há tanto tempo…” As letras de West falam da separação que o pecado traz para nossas vidas. E, de acordo com a Bíblia, esta separação é mais do que apenas letras de uma música de rap. Ela tem consequências mortais.
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Nossos pecados nos separam do amor de Deus
Nossa rebelião (pecado) criou uma muralha de separação entre Deus e nós (veja Isaías 59:2). Nas Escrituras, “separação” significa morte espiritual. Uma morte espiritual significa estar completamente isolado da luz e da vida de Deus.
“Mas espere um minuto”, pode dizer. “Deus não sabia disso tudo antes de nos criar?” “Porque Ele não viu que Seu plano falharia?” Com certeza, um Deus omnisciente saberia que nos iríamos rebelar e pecaríamos. De facto, são nossas falhas que tornam o plano de Deus tão incrível. Isto leva-nos à razão pela qual Deus veio à Terra em forma humana. E ainda mais incrível—a notável razão para sua morte.
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O que Jesus disse sobre si mesmo?
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A solução perfeita de Deus
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Durante seus três anos de ministério público, Jesus ensinou como viver e realizou muitos milagres, mesmo ressuscitando os mortos. Ele declarou que sua missão principal era salvar-nos dos nossos pecados. Jesus afirmou que ele era o Messias prometido que traria toda a iniquidade sobre si. O profeta Isaías havia escrito sobre o Messias 700 anos antes, dando várias dicas sobre sua identidade. Mas a dica mais difícil de entender era a de que o Messias seria tanto homem quanto Deus! “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado. E ele será chamado… Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6)
O autor Ray Stedman escreve sobre o Messias prometido por Deus: “Desde o início do Antigo Testamento há um senso de esperança e expectativa, como o som de passos que se aproximam: Alguém está vindo! … Essa esperança aumenta ao longo dos registos proféticos quando profeta após profeta declara dica instigante após outra: Alguém está vindo!” Os profetas antigos previram que o Messias se tornaria a oferenda perfeita de Deus pelos pecados, satisfazendo sua justiça. O homem perfeito que se qualifica para morrer por nós. (Isaías 53:6)
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De acordo com os autores do Novo Testamento, a única razão pela qual Jesus estava qualificado para morrer por nós é porque, como Deus, ele havia vivido uma vida moralmente perfeita e não estava sujeito ao julgamento do pecado. É difícil entender como a morte de Jesus pagou por nossos pecados. Talvez uma analogia jurídica esclareça como Jesus resolve o dilema do amor e justiça perfeitos de Deus. Imagine-se a entrar num tribunal, culpado de assassinato (teria sérios problemas). Ao aproximar-se do júri, percebe que o juiz é seu pai. Sabendo que ele o ama, imediatamente começa a implorar, “Pai, deixe-me ir!” Ao que ele responde: “eu te amo filho, mas sou um juiz. Eu não posso simplesmente deixá-lo ir”. Ele está arrasado. Eventualmente ele bate o martelo e o declara culpado. A justiça não pode ser comprometida, ao menos não por um juiz. Mas, por ele amá-lo tanto, ele desce do júri, retira o manto e oferece-se para pagar a pena em seu lugar. De facto, ele toma seu lugar na cadeira eléctrica.
Esta é a imagem mostrada no Novo Testamento. Deus desceu na história humana como a pessoa de Jesus Cristo e foi para a cadeira eléctrica (leia-se: cruz) em nosso lugar, por nós. Jesus não é um bode expiatório que leva os pecados, mas sim o próprio Deus. De forma mais clara, Deus tinha duas escolhas: julgar o pecado em nós ou assumir ele mesmo a punição. Em Cristo, Ele escolheu a segunda opção.
Apesar de Bono, do U2, não ter intenção de ser um teólogo, ele declara correctamente a razão da morte de Jesus: “O motivo da morte de Cristo é que ele assumiu todos os pecados do mundo, para que o que nós fizemos não voltasse para nós e que nossa natureza pecadora não trouxesse uma morte óbvia. É esse o motivo. Isso deveria manter-nos humildes. Não são nossos bons actos que nos levam para o céu”.
E Jesus deixou claro que ele é o único que pode nos levar a Deus, dizendo: “Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.”. (João 14:6) Mas muitos argumentam que a afirmação de Jesus de que ele é o único caminho para Deus é muito limitada, dizendo que existem muitos caminhos a Deus. Os que acreditam que todas as religiões são uma só negam que temos o problema do pecado. Eles recusam-se a levar as palavras de Cristo a sério. Eles dizem que o amor de Deus aceitará a todos, independente do que fizermos.
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Jesus é relevante hoje em dia?
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Como vimos, o pecado é o oposto absoluto do carácter de Deus. Portanto, ofendemos aquele que nos criou e nos amou a ponto de sacrificar Seu próprio filho por nós. De certa maneira, nossa rebelião é como cuspir em sua face. Bons actos, religião, meditação nem Karma podem pagar pelas dívidas criadas pelos nossos pecados.
De acordo com o teólogo R. C. Sproul, somente Jesus pode pagar essa dívida. Ele escreve: “Moisés podia meditar sobre a lei, Maomé podia brandir uma espada, Buda podia dar conselhos pessoais e Confúcio podia oferecer palavras sábias, mas nenhum desses homens era qualificado para oferecer redenção dos pecados do mundo. Somente Cristo é digno de devoção e servidão ilimitados”.
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Um presente não merecido
O termo bíblico que descreve o perdão espontâneo de Deus através da morte em sacrifício de Cristo é "Graça". Enquanto a misericórdia salva-nos de algo que merecemos, a graça de Deus dá-nos o que não merecemos. Revisemos por alguns instantes como Cristo fez por nós o que não poderíamos ter feito por nós mesmos:
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Deus nos ama e nos criou para um relacionamento com Ele.
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Foi-nos dada a liberdade de aceitar ou rejeitar esse relacionamento.
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Nosso pecado e rebelião contra Deus e Suas leis criou uma muralha de separação entre nós e Ele.
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Apesar de merecermos julgamento eterno, Deus pagou nossas dívidas completamente com a morte de Jesus em nosso lugar, tornando uma vida com Ele possível.
Bono dá-nos sua perspectiva sobre a graça: “A graça desafia a razão e a lógica. O amor interrompe, por assim dizer, as consequências das suas acções, o que no meu caso é realmente óptimo, pois eu já fiz muitas coisas estúpidas… Eu teria muitos problemas se Karma fosse meu juiz no fim das contas, pois ele não perdoa meus erros, mas eu acredito na graça. Acredito que Jesus levou meus pecados em sua cruz, porque eu seu quem sou e espero que não tenha que depender da minha própria religiosidade”.
Agora temos uma ideia do plano de Deus se desenvolvendo pelas eras. Mas ainda há um ingrediente faltando. De acordo com Jesus e com os autores do Novo Testamento, cada um de nós individualmente deve responder ao presente gratuito que Jesus nos oferece. Ele não nos força a aceitá-lo.
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Somos nós quem escolhe o final
Nós fazemos escolhas continuamente—o que vestir, o que comer, nossa carreira, nosso cônjuge, etc. É o mesmo ao escolher um relacionamento com Deus. O autor Ravi Zacharias escreve: “A mensagem de Jesus revela que cada indivíduo… chega a conhecer Deus não por virtude do seu nascimento, mas sim por uma escolha consciente para deixar que Ele comande sua vida”.
Nossas escolhas são muitas vezes influenciadas por outros. Porém, algumas vezes, recebemos conselhos errados. Em 11 de setembro de 2001, 600 pessoas inocentes confiaram em um conselho errado e sofreram inocentemente as consequências. Esta é a história verdadeira: Um homem que estava no 92º andar da torre sul do World Trade Center havia acabado de ouvir um jacto colidir contra a torre norte. Atordoado pela explosão, ele ligou a polícia e pediu instruções de como agir. “Precisamos saber se precisamos sair daqui, pois sabemos que houve uma explosão”, disse ele com urgência no telefone. A voz do outro lado da linha aconselhou-o a não evacuar o prédio. “Eu aguardaria por novas instruções.” “Muito bem”, disse o homem que ligara. “Não iremos evacuar o prédio.” Ele então desligou o telefone. Logo após as 9hs, outro jacto chocou-se contra o 80º andar da torre sul. Quase todas as 600 pessoas que estavam nos andares mais altos da torre sul pereceram. A falha em evacuar o prédio foi uma das maiores tragédias do dia. Essas 600 pessoas morreram porque confiaram em informações erradas, mesmo que dada por uma pessoa que tentou ajudá-las. A tragédia não teria ocorrido se as 600 vítimas tivessem recebido a informação correta.
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Nossa escolha consciente sobre Jesus é infinitamente mais importante do que as enfrentadas pelas mal-informadas vítimas do 9/11. A eternidade está em jogo. Podemos escolher uma de três diferentes respostas. Podemos ignorá-lo. Podemos rejeitá-lo. Ou podemos aceitá-lo.
A razão pela qual muitas pessoas passam a vida a ignorar Deus é por estarem ocupadas demais com seus próprios planos. Chuck Colson era assim. Aos 39 anos, Colson ocupava o escritório ao lado do presidente dos Estados Unidos. Ele era o cara “durão” da Casa Branca de Nixon, o “carrasco” que tomava as decisões difíceis. Contudo, em 1972, o escândalo Watergate arruinou sua reputação e seu mundo se desfez. Mais tarde, ele escreve: “Eu estava preocupado comigo mesmo. Fiz várias coisas, alcancei várias coisas, tive sucesso e não dei a Deus nenhum crédito, não agradeci nenhuma fez por qualquer dos Seus presentes para mim. Eu nunca pensei em nada como sendo ‘imensuravelmente superior’ a mim nem pensei em momento algum sobre o poder infinito de Deus, não fiz nenhuma relação com Ele na minha vida”.
Muitos identificam-se com as palavras de Colson. É fácil deixar-se levar pelo ritmo rápido da vida e deixar pouco ou nenhum tempo para Deus. Ignorar a graciosa oferta do perdão de Deus tem as mesmas consequências drásticas que rejeitá-la directamente. Nossa dívida do pecado permanece sem pagamento.
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Em casos criminais, poucos rejeitam um perdão completo. Com relação a rejeitar o perdão completo de Cristo, as pessoas indicam diversas razões. Muitas dizem que não há evidência suficiente, mas como Bertrand Russell e uma horda de outros cépticos, eles não estão interessados em investigar. Outros recusam-se a olhar além de alguns Cristãos hipócritas que conhecem, indicando um comportamento sem amor e inconsistente como desculpa. E outros ainda rejeitam Cristo por culparem Deus por alguma experiência trágica ou triste que sofreram.
Contudo, Zacharias, que debateu com intelectuais em centenas de universidade acredita que o real motivo pelo qual as pessoas rejeitam Deus é a moral. Ele escreve: “Um homem rejeita Deus não por causa de demandas intelectuais nem por falta de evidências. Um homem rejeita Deus por causa da sua resistência moral que recusa-se a admitir que precisa de Deus”.
O desejo pela liberdade moral manteve C. S. Lewis longe de Deus pela maioria de seus anos na universidade. Após sua busca pela verdade levou-o a Deus, Lewis explica como a aceitação de Cristo requer mais do que apenas concordar intelectualmente com os fatos. Ele escreve: “O homem caído não é simplesmente uma criatura imperfeita que precisa de melhoria: ele é um rebelde que deve abaixar suas armas. Abaixar as armas, render-se, dizer que se arrepende, perceber que tem estado no caminho errado e preparar-se para recomeçar a vida… é isto que os cristãos chamam de arrependimento”
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Arrependimento é uma palavra que significa uma mudança dramática de pensamento. Foi isso que aconteceu ao “carrasco” de Nixon. Após a exposição do Watergate, Colson começou a pensar de maneira diferente sobre a vida. Sentindo sua própria falta de propósito, ele começou a ler o "Cristianismo Puro e Simples" de Lewis que havia sido presenteado por um amigo. Advogado treinado, Colson pegou um bloco de notas amarelo e começou a escrever os argumentos de Lewis. Colson relembra:
“Eu sabia que havia chegado a minha hora… Eu deveria aceitar Jesus Cristo sem reservas como Senhor da minha vida? Era como se houvesse um portão à frente. Não havia meios de dar a volta nele. Ou passava por ele ou ficaria de fora. Um ‘talvez’ ou ‘preciso de mais tempo’ seria brincar comigo mesmo”. Após um certo conflito interno, este ex-ajudante do presidente dos Estados Unidos realmente percebeu que Jesus Cristo merecia sua total dedicação. Ele escreve: “E então na sexta-feira pela manhã, enquanto eu sentava sozinho olhando o mar que tanto amo, palavras que eu não sabia que entenderia ou diria saíram naturalmente dos meus lábios: ‘Senhor Jesus, eu acredito. Eu O aceito. Por favor, entre na minha vida. Eu me comprometo Convosco”.
Colson descobriu que suas questões de “quem sou eu?” “por que estou aqui?” e “para onde vou?” todas são respondidas com um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. O apóstolo Paulo escreve: “Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade”. (Efésios 1:11)
Quando entramos em um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, ele preenche nosso vazio interno, traz paz e satisfaz nosso desejo por sentido e esperança. Não precisamos mais buscar estímulos ou satisfação temporários. Quando Ele entra em nós, também satisfaz nossas ânsias mais profundas com amor e segurança verdadeiros e duradouros.
E a coisa mais impressionante é que o próprio Deus veio como homem pagar toda a nossa dívida. Portanto, nós não estamos mais sob o castigo do pecado. Paulo afirma isto claramente aos Colossenses quando escreve: “Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação”. (Colossenses 1:21b-22a).
Por isso, Deus fez o que não podíamos ter feito por nós mesmos. Fomos libertos de nossos pecados pela morte em sacrifício de Jesus. É como se um assassino em sério estivesse perante um júri e lhe fosse concedido perdão total e completo. Ele não merece o perdão, nem nós merecemos. A bênção de Deus da vida eterna é totalmente gratuita—e é para quem quiser. Mas mesmo que o perdão nos seja oferecido, é nossa escolha aceitá-lo. A escolha é sua.
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Está num momento da sua vida em que deseja aceitar a oferta franca de Deus?
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Talvez como Madonna, Bono, Lewis e Colson sua vida também tenha sido vazia. Nada do que tentou satisfez o vazio interior que sente. Deus pode preencher este vazio e transformá-lo em apenas um momento. Ele o criou para ter uma vida abundante de sentido e propósito. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente”. (João 10:10b)
Talvez as coisas não estejam indo bem na sua vida e tem sentido-se cansado e sem paz. Já percebeu que infringiu as leis de Deus e que está isolado de seu amor e perdão. Está a temer o julgamento de Deus. Jesus disse: “Eu lhe trago um presente—paz de espírito e coração. E a paz que trago não se parece com nenhuma que o mundo traz”.
Esteja simplesmente cansado de uma vida de buscas vazias ou incomodado por uma falta de paz com o Criador, a resposta é Jesus Cristo. Ao confiar em Jesus Cristo, Deus perdoará todos os seus pecados—do passado, do presente e do futuro, e o tornará Seu filho. E como Seu filho amado, Ele traz propósito e sentido para a vida na Terra e a promessa de uma vida eterna com Ele.
A Palavra de Deus diz: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus”. (João 1:12) Perdão dos pecados, propósito para a vida e vida eterna são todos seus se quiser. Poderá convidar Cristo para sua vida agora mesmo com uma oração. Orar é falar com Deus. Deus conhece o seu coração e não está preocupado com suas palavras, mas sim com a atitude do seu coração. A seguir está uma sugestão de oração:
“Amado Deus, quero conhecer-Te pessoalmente e viver eternamente Contigo. Obrigado, Senhor Jesus, por morrer na cruz pelos meus pecados. Eu abro as portas da minha vida para recebê-lo como Senhor e Salvador. Tome o controlo da minha vida e me transforme, fazendo de mim a pessoa que Você quiser que eu seja.”
Esta oração expressa o desejo do seu coração? Se sim, basta orar de acordo com a sugestão acima.
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Ao assumir um compromisso com Jesus Cristo, ele entra na sua vida, torna-se seu guia, conselheiro, confidente e melhor amigo. Além disso, ele lhe dá forças para superar as provações e a tentação, liberando-o para experimentar uma nova vida cheia de sentido, propósito e poder.
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